Problema de organização virgiânica

Seus usuários de iTunes!! Seus macqueiros. Me ajudem, por favor.

Eu me rendi ao iTunes, até por causa do iPod. Me rendi também ao fato dele organizar por si só as músicas em pastas, de acordo com o preenchimentos dos tags de cada mp3. Me rendi também à pasta ridícula “Minhas Músicas” do Windows. Ou seja, basta eu organizar os tags e o iTunes cria pastas e coloca os mp3 nos lugares certos. Agora, alguém tem a solução para quando uma música é interpretada por mais de um artista, mesmo que esteja presente no álbum de um só? Nunca enfrentaram este problema? Por exemplo, a música “Candy”: eu gostaria de cadastrá-la com os artistas “Iggy Pop & Kate Pierson”, para quando eu buscar, no iTunes, por um ou outro nome, ela aparecer. Só que aí, o iTunes cria uma pasta Iggy Pop & Katie Person e priva a música “Candy” do convívio com as demais do mesmo disco do artista “Iggy Pop”. Pesquisei na Internet e só achei gente perguntando, perguntando, mas ninguém dando solução. Tem indiano de cara com a Apple, pois parece que a maioria das músicas na Índia é interpretada por mais de um artista e o país representa uma boa fatia do mercado de iPods. Abaixo, o depoimento que me inspirou a questionar isso aqui.

“Another thing is that when a track has more than one artist, how the hell do you tag it? WMP9 accepted artist names spaced by ;. So you’d go ‘Seal; BB King’ for instance. That way it would place the track under both artists in the database. iTunes doesn’t do this, and I haven’t been able to figure out if it even deals with this issue. Any Mac people have a solution for this?”
http://binarybonsai.com/archives/2003/10/19/organizing-electronic-media-today/

Zoombido

Todas às quintas-feiras, às 22h (acho que agora mudou para às 20h30), no Canal Brasil – um dos oferecidos no pacote Globosat -, passa um programa sensacional que, por acaso, eu encontrei. Nunca tinha me atentando a sua programação, pois a maioria dela era de filmes brasileiros do tipo não-muito-atrativo-para-mim. Só que existem programas muito interessantes que, hoje, são o que há de melhor na minha telinha. “Zoombido – Para se fazer uma canção” é um deles. É apresentado por Paulinho Moska, que traz convidados a falar sobre um assunto que muito me agrada: composição musical. Não é um programa para leigos no assunto, mas também não é algo inacessível; é que pode ser tornar chato para quem não tem interesse de saber sobre os métodos de criação, sobre como cada autor encontra sua inspiração e temas relacionados. A qualidade de vídeo e sua edição são um bônus à parte para o deleite de quem assiste. Na abertura e encerramento, são mostrados todos os entrevistados (cujos programas já foram gravados) compondo, apesar de individulamente, uma música em parceria. Cada um faz uma partezinha da letra, harmonia e melodia e o seguinte vai completando. Um barato. Já assisti edições com André Abujanra, Leoni, Nando Reis, Oswaldo Montenegro, Otto, Frejat, Chico César, Lenine, entre outros. Mas na abertura aparecem outros, como Vitor Ramil, o qual não sei se já foi exibido ou ainda será.

Durante o programa, o bate-papo com o convidado é interrompido por performances musicais. Na primeira, o entrevistado toca sozinho. Na segunda, Moska fica batendo fotos digitais através de um tijolo de vidro que monta imagens inesperadas a cada clique. Na terceira, anfitrião e convidado se unem para tocar e cantar juntos. O programa é ambientado em um estúdio de gravação musical muito bonito e e cheio de janelas. A qualidade da captação e mixagem do áudio são excelentes. Um disco com as canções captadas em todos os programas não seria uma má idéia.

Como eu sempre digo: televisão é algo muito bom, quando se encontra o que valha a pena.

Mais do Mesmo

Eu falo isso sempre: algumas bandas não deveriam ser bandas, deveriam ser discos. Me refiro especificamente àquelas com estilo muito próprio, mas tão próprio, que suas músicas acabam sendo uma cópia delas mesmas e 90% se parecem iguais. É o caso das – apesar disso – excelentes Dave Matthews Band, Jamiroquai e, me dói muito dizer, Red Hot Chili Peppers. Sim, comprei o último disco deles, mesmo não tendo gostado muito dos dois anteriores. Fiz isso por um único motivo: li uma matéria em que Flea pedia encarecidamente que os fãs não baixassem seu disco “vazado” pela Internet, antes de mesmo de finalizado, pois eles não estariam ouvindo com a qualidade que a banda gostaria que tivesse o maior trabalho de suas vidas, que eles fizeram com todo amor do mundo, dedicando os últimos sel-lá-quantos meses de suas vidas; que eles ficariam muito tristes e magoados. Eu achei uma mensagem muito bonita, apesar de saber que poderia ser apenas mais um “golpe de marketing” sem coração. Stadium Arcadium é um disco duplo, com 28 músicas que mantêm a média que falei, onde mais de 90% é mera cópia da mesma coisa de sempre.

Acredito que as bandas acabam caindo na mesmice quando o arranjo se torna mais importante do que a canção. Isso acontece muito, e principalmente, com bandas cujo o processo de composição segue a seguinte ordem:

1º – arranjo e harmonia – um dos integrantes faz uma frase melódica instrumental, uma levada ou uma harmonia e os outros seguem atrás;
2º – melodia vocal – geralmente o vocalista começa a cantarolar alguma coisa, geralmente influenciado diretamente pela frase melódica principal do arranjo. Isso pode acabar criando uma estrutura pobre, onde a criatividade acaba ficando de fora do processo;
3º – letra – alguém coloca uma letra no troço.

Sei que muitas bandas compõem assim e obtêm resultados muitos bons, até ótimos, irrepreensíveis. Mas, na minha opinião, é preciso ter um talento bem maior para compor dessa forma. Eu acho também, sinceramente, que a música deve ser construída partindo-se de uma idéia artística inicial. Acho que ela tem mais valor assim. Antes de ser um produto de uma banda, a música tem que existir como canção, como mensagem a ser transmitida. É claro que isso só vale para o tipo de música que tem esta intenção. Se a intenção for dançar, andar de elevador, embalar uma rave cheia de gente drogada, se chutar ou ambientar um chá de senhoras de 65 anos, cada tipo de música terá uma forma diferente de ser composta.

Red Hot Chili Peppers deveria ser um disco. Tudo bem, um disco duplo, mas bem diferente deste último.

Eu falo isso sempre: algumas bandas não deveriam ser bandas, deveriam ser discos. Me refiro especificamente àquelas com estilo muito próprio, mas tão próprio, que suas músicas acabam sendo uma cópia delas mesmas e 90% se parecem iguais. É o caso das – apesar disso – excelentes Dave Matthews Band, Jamiroquai e, me dói muito dizer, Red Hot Chili Peppers. Sim, comprei o último disco deles, mesmo não tendo gostado muito dos dois anteriores. Fiz isso por um único motivo: li uma matéria em que Flea pedia encarecidamente que os fãs não baixassem seu disco “vazado” pela Internet, antes de mesmo de finalizado, pois eles não estariam ouvindo com a qualidade que a banda gostaria que tivesse o maior trabalho de suas vidas, que eles fizeram com todo amor do mundo, dedicando os últimos sel-lá-quantos meses de suas vidas; que eles ficariam muito tristes e magoados. Eu achei uma mensagem muito bonita, apesar de saber que poderia ser apenas mais um “golpe de marketing” sem coração. Stadium Arcadium é um disco duplo, com 28 músicas que mantêm a média que falei, onde mais de 90% é mera cópia da mesma coisa de sempre.
Acredito que as bandas acabam caindo na mesmice quando o arranjo se torna mais importante do que a canção. Isso acontece muito, e principalmente, com bandas cujo o processo de composição segue a seguinte ordem:

1º – arranjo e harmonia – um dos integrantes faz uma frase melódica instrumental, uma levada ou uma harmonia e os outros seguem atrás;
2º – melodia vocal – geralmente o vocalista começa a cantarolar alguma coisa, geralmente influenciado diretamente pela frase melódica principal do arranjo. Isso pode acabar criando uma estrutura pobre, onde a criatividade acaba ficando de fora do processo;
3º – letra – alguém coloca uma letra no troço.

Sei que muitas bandas compõem assim e obtêm resultados muitos bons, até ótimos, irrepreensíveis. Mas, na minha opinião, é preciso ter um talento bem maior para compor dessa forma. Eu acho também, sinceramente, que a música deve ser construída partindo-se de uma idéia artística inicial. Acho que ela tem mais valor assim. Antes de ser um produto de uma banda, a música tem que existir como canção, como mensagem a ser transmitida. É claro que isso só vale para o tipo de música que tem esta intenção. Se a intenção for dançar, andar de elevador, embalar uma rave cheia de gente drogada, se chutar ou ambientar um chá de senhoras de 65 anos, cada tipo de música terá uma forma diferente de ser composta.

Red Hot Chili Peppers deveria ser um disco. Tudo bem, um disco duplo, mas bem diferente deste último.

7 Comentados

Algumas semanas atrás eu publiquei a lista de discos que foram importantes em determinada fase da minha vida. Note que eu farei em setembro 32 anos, então a lista foi grande. Porém, fiz um grande esforço e escolhi 7 deles (foi dificil fazer isso) que representaram um pouco mais. Como, depois desse meu post, as pessoas se sentiram inspiradas a comentar de seus discos preferidos em seus blogs, me senti inspirado a escrever um pouco sobre esses 7 também – em ordem cronológica.


Kleiton & Kledir
Eu nem sabia o que era música. Mal sabia ler. Aprendi a ler em 1981 e o disco é desse ano. Mas, provavelmente, eu tenha começado a escutar ele em 1982. Quem tinha era a minha tia Beth. Íamos na casa dela e eu sempre colova esse disco para escutar e ficava lendo o encarte. 1982 foi um ano muito marcante para mim. Com 7 anos, acho que foi um dos anos que eu uso como marco temporal para relacionar as coisas. Talvez por eu estar começando a me entender como gente, talvez pela Copa do Mundo (a primeira de que me lembro) com a melhor Seleção Brasileira de todos os tempos. Bom, voltando ao disco, ele me cativou. Alguma irmã da dupla Ramil morava em frente à casa dessa minha tia e isso talvez tenha criado uma aura de fascinação a mais. Em alguns Natais ele apareciam por ali. Acho que tudo isso contribuiu. O fato é que as músicas são boas, o talento deles estava no ápice e eu não me cansei do álbum até hoje.


Blitz – As Aventuras da Blitz
Minha mãe me comprou (sei lá por quê – talvez porque eu tenha pedido, não lembro) o single em vinil de “Você Não Soube me Amar”. Tinha uma capa rosa com a letra atrás. De um lado tinha a música e do outro, tinha apenas Evandro Mesquita dizendo “Nada, nada, nada, nada…”. Depois disso, ganhei a fita do álbum completo. Considero-o como meu primeiro álbum de rock. Era genial e continua sendo pra mim. Não sei se pessoas mais novas teriam o mesmo entusiasmo que eu ainda tenho hoje quando escuto. Era extremamente criativo para a época. Duas músicas foram censuradas no lançamento e, no vinil, as duas últimas faixas do lado B estava riscadas; na fita o som era indecifrável. Depois, quando comprei o CD descobri que as tão misteriosas faixas eram as piores do disco e só fariam reduzir o impacto do lançamento se ali estivessem integralmente. Se não foi, funcionou como uma bela jogada de marketing.


Replicantes – Histórias de Sexo e Violência
Quando a música começou a ser relamente importante para mim, punk era só o que eu ouvia. Até porque, quem ouvia punk não podia ouvir nada mais. Essa era a lei. Este disco não foi o primeiro punk e nem o primeiro dos Replicantes a que fui apresentado, mas é um puta disco; daqueles perfeitos, em que nenhuma música é ruim. Na verdade, ele escapava por algumas vezes dos limites estabelecidos pelo punk. As letras eram mais livres, os climas invadiam outras praias. Mas não deixava de ser tosco, apesar de ser uma evolução de-água-para-vinho com relação ao anterior – “o Futuro é Vortex”.


Dire Straits – Money For Nothing
Quando eu parei de ouvir punk foi por culpa do Dire Straits. Imagina: eu vinha de um lance visceral e sem coração e me deparei com a música “Brother in Arms”. De repente, eu achei que eu tinha perdido alguns anos da minha vida e a música tomou uma dimensão diferente. Comecei com esta coletânea e depois fui descobrindo os outros discos deles. Mas nenhum era todo bom do começo ao fim, por isso este é o único caso de coletânea na minha história musical. Hoje, tirando alguma música ou outra, Dire Straits não me entra, mas teve sua época e importância.


Cafe Tacuba – Re
Ouvíamos isso no começo da agência. Todo dia, junto com Soda Stereo e Enanitos Verdes. A Gigi tinha os discos, provavelmente por influência do Jefferson e, eu, por influência dos dois :). Cada vez que escuto aqueles compassos mexicanos misturados com outros elementos me empolga muito. Tudo isso aliado a uma beleza melódica incrível e letras sensacionais. É um disco para sempre.


Weezer – Pinketon
O “Blue” já tinha me conquistado. Comprei, então, o tão esperado segundo disco do Weezer. À primeira audição, me pareceu muito barulhento, agressivo. Eu tive certa aversão e levei cerca de um mês para escutá-lo umas 4 (poucas) vezes. De repente aquilo tudo começou a fazer sentido. As letras e as melodias começaram a saltar pra frente e a barulheira compunha com elas um antagonismo mágico, que depois não era mais tão antagônico assim, passando para uma homogeneidade total. Eu tenho pena, pena mesmo, de quem não gosta de Weezer; de quem não gosta de Pinkerton. Eles não sentem o que eu sinto e o que eu sinto é sensacional!


Los Heramanos – Bloco do Eu Sozinho
Este foi o último grande disco da minha vida, até então. É o segundo deles. É o auge. Depois veio “Ventura”, com ótimas músicas também. Só que eles começaram a se achar compositores demais e vestiram a fantasia da MPB em “4”. Eu gosto mais do “Bloco…” porque tem rock e acho o rock o território perfeito para o desenrolar da arte, pois permite a pluralidade de estilos e sentimentos.

Discos Especiais (parte 1)

Alguns discos a gente gosta mais do que outros. Fui percorrendo minha “discoteca” e anotando quais aqueles que eu nutria certa gratidão especial. São discos que eu escutei bastante em alguma fase da minha vida – alguns que eu nem gosto mais tanto assim, mas que foram importantes. Não coloquei mais de um disco de cada banda, pra não ficar chato. Coloquei o melhor da cada artista, mesmo que alguns de alguns deles sejam melhores que outros que entraram de outros interpretes. Que complicação. Alguém entendeu?

Adriana Calcanhoto – Senhas

Alanis Morissette – Jagged Little Pill

Beatles – Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band

Bele & Sebastian – The Boy with The Arab Strap

Ben Folds Five – Whetever and Ever Amen

Blitz – As Aventuras da Blitz

Beach Boys – Pet Sounds

Caetano Veloso – Circuladô Vivo

Cafe Tacuba – Re

Carlos Careqa – Os Homens São Todos Iguais

Casseta & Planeta – Preto com Um Buraco no Meio

Cólera – Pela Paz Em Todo o Mundo

Dire Straits – Money for Nothing

Doidivanas – Viagem ao Sul da Terra

Elis Regina & Tom Jobim – Elis & Tom

Enanitos Verdes – Big Bang

Engenheiros do Hawaii – A Revolta dos Dândis

Extreme – III Sides to Every Story

Faith No More – The Real Thing

Fito Páez – El Amor Después del Amor

Foo Fighters – The Color and The Shape

Frente! – Marvin The Album

Inocentes – Pânico em SP

Kleiton & Kledir – Kleiton & Kledir (1981)

Legião Urbana – Dois

Living Colour – Vivid

Los Hermanos – Bloco do Eu Sozinho

Discos Especiais (parte 2)

Magnolia (Aimee Mann) – Music from The Motion Picture

Metallica – Black Album

Michael Jackson – Thriller

Mutantes – Tecnicolor

Nando Reis – Para Quando o Arco-íris Encontrar o Pote de Ouro

Paralamas do Sucesso – Severino

Pato Fu – Ruído Rosa

Plebe Rude – O Concreto Já Rachou

Pink Floyd – The Wall

Police – Every Breath You Take – The Singles

Radiohead -The Bends

Raimundos – Raimundos

Ramones – Rocket to Russia

Red Hot Chili Peppers – Blood Sugar Sex Magic

Replicantes – Histórias de Sexo e Violência

Rush – Exit… Stage Left

Skank – Skank

Smashing Pumpkins – Adore

Sting – Mercury Falling

Tangos & Tragédias

Titãs – Õ Blésq Blom

Video Hits – Registro Sonoro Oficial

Vitor Ramil – Tambong

Weezer – Pinkerton

Ataque Sonoro – coletânea

Circuito de Rock RBS TV

Festival dos Festivais Globo

Presepada anti-antipirataria

A EMI conseguiu fazer a maior presepada da história com os dois lançamentos de Marisa Monte. Com o intuito de coibir a pirataria, os CDs vêm com uma “proteção” contra cópia diferente de tudo que foi foi feito (que eu tenha visto) até agora (e que nunca funcionou de verdade, diga-se de passagem). Na teoria, o software desenvolvido permite que se abra o disco no micro e, depois de aceito o contrato, você pode ouvir quantas vezes quiser mas somente copiar 3 vezes. Até aí, tudo bem, se funcionasse. Você gasta R$36,90 em cada disco (tá o Junior me deu um desconto amigo e foi menos, mas esse é o preço praticado) e, na hora de copiar o CD para mp3 e ouvir no seu player, o maldito e imbecil software controlador dá pau. Simplesmemte não funciona no meu micro. Qualquer ação dá “guru meditation” (se fosse no velho Amiga). Quem é punido? Quem compra o CD orginal, pois ele está disponível na Internet para quem quiser. E é o que eu terei que fazer para poder ouvir no meu mp3-player – baixar pela Internet -, mesmo tendo os 2 discos originais. Pode?

Vanessa da Matta (só para comparar duas cantoras nacionais) não só não dá bola pra isso, como colocou em seu CD as faixas em mp3.

Ah, mas Marisa Monte não dá entrevistas para qualquer um, não faz shows em qualquer lugar, não expõe sua imagem de qualquer jeito… Marisa Monte também quer dificultar ao máximo que CDs sejam vendidos. Marisa Monte é cool. Quem somos nós, meros mortais, para ter acesso fácil à grandiosa arte de Marisa Monte?

Marisa Monte, fai te fuder!
Incompetência tem preço.

Rolling Stones

Meu sogro tem 75 anos e está na minha casa:

– 1 milhão de pessoas? Tem que ser muito boa a música deles.

Minha resposta ao Seu Nesello foi a de que as pessoas não vão lá para ouvir boa música. Eles são a segunda banda mais importante depois dos Beatles, só que os Beatles não só acabaram como morreram. Não há mais possbilidades nem de uma última turnê mundial. Então, sobra os Rolling Stones – uma banda que toca junto há 40 anos e não pretende parar nos próximos 20. Quem foi ao show o fez (1) porque era de graça, (2) porque gosta de uma festa ou (3) porque tinha alguma teoria sobre aglomerações, multidões, e precisava fazer alguma experiência nesse sentido. Garanto que 95% de quem estava ali não sabe cantar mais de um verso de qualquer música deles – “Satisfaction, and I die, and die…” Sim, eu vi cantarem isso. Fã mesmo, talvez vá ao show em Buenos Aires, muito mais tranqüilo e com maiores possibilidades de se aproveitar o evento.

O fato é que Rolling Stones é um pé no saco. Pelo menos os “clássicos” que eles têm que tocar nesse tipo de show. Eu fiquei vendo e gravando até o final. Que sono! Mick Jagger tá em boa forma e canta legal. Os guitarristas parecem nunca terem ensaiado juntos. Eles sabem que a música que irão tocar é rock’n’roll e mandam brasa. Ninguém combinou nada com ninguém. Outra constatação é sobre a forma física dos músicos. Os únicos bem na foto são os próprios Rolling Stones, o resto são uns tios gordos. Serão as drogas, o cigarro, o whisky?

Meu sogro quer aprender a tocar violão.

Not The Same

Acabei de comprar um DVD sensacional. Ben Folds com a Western Australian Symphony Orchestra, ao vivo nesse país.

Esta música é do CD primeiro CD solo dele, “Rockin’ the Suburbs”.

Not the Same
(Ben Folds)

You took a trip and climbed a tree
At Robert Sledge’s party
And there you stayed ‘till morning came
And you were not the same after that

You gave your life to Jesus Christ
And after all your friends went home
You came down, you looked around
And you were not the same after that

You were not the same after that

You see ‘em drop like flies from the bright sunny skies
They come knocking at your door with this look in their eyes
You’ve got one good trick and you’re hanging on you’re hanging on…
To it

You took the word and made it heard
And eased the people’s pain and for that
You were idolised, immortalised
And you were not the same after that

Walking tall, you’d bought it all
And you were not the same after that
Till someone died on the waterslide
And you were not the same after that

You see ‘em drop like flies from the bright sunny skies
They come knocking at your door with this look in their eyes
You’ve got one good trick and you’re hanging on you’re hanging on to it

(YOU WERE NOT THE SAME!)

You see ‘em drop like flies from the bright sunny skies
They come knocking at your door with this look in their eyes
You’ve got one good trick and you’re hanging on you’re hanging on:

You’re hanging on…
You’re hanging on…