Estou acompanhando o Big Brother

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“Assisto” apenas através dos relatos que minha filha maior traz durante os momentos de conversas em casa. Ela está empolgadíssima; fissurada. Aliás, é desde a edição passada, quando a Globo superou a queda da audiência incluindo digital influencers no grupo de participantes. Foi genial! Tanto que o Silvio Santos já tinha feito algo idêntico há 20 anos na Casa dos Artistas. Fazer algo que o Silvio já fez há duas décadas é sempre genial. :)

Só que sábado à tarde, quando liguei a TV, estava passando um flash ao vivo do programa. Para ter assunto com a Malu, fiquei alguns minutos assistindo, antes de colocar no final da terceira temporada de Cobra Kai. O “plantão BBB” era para mostrar que havia tocado o “big phone”. Um cara fantasiado e embrulhado em uma caixa, estilo das de fósforo, atendeu. A voz demoníaca do outro lado disse pra ele salvar uma das três pessoas que estavam indicadas ao paredão e, que se ele fosse uma delas, poderia se salvar. Foi só ele que ouviu a mensagem. Imediatamente, ficou meio desnorteado, pensativo, aflito.

Ele chamou as pessoas e compartilhou com todos a mensagem. Ofegante e nervoso, proferiu: “eu vou correr o risco… Vou me salvar do paredão”. Foi então eu soube que ele estava no paredão. Algumas pessoas vieram pra volta dele dizendo: “relaxa, qualquer um faria a mesma coisa”.

Segundo as palavras dele qual “o risco” que correria? Da imagem pública que se formaria sobre ele por ter salvado a si próprio e não outra pessoa? A Malu já tinha me dito que os participantes desta edição estavam com um comportamento bizarro de tão politicamente correto; totalmente fora do aceitável de tanto mimimi. Olhem o nível em que chegamos: o cara, em um jogo no qual entrou para ganhar, para não ir pro paredão, para se salvar, para chegar na final, tem esse tipo de dilema com medo do que vão pensar dele.

Eu não tô acreditando. Chega a ser incorreto de tão politicamente correto 😱

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