Tetris no currículo escolar

Toda vez que vejo um escorredor de pia ou uma máquina de lavar louça mal organizados, com mau aproveitamento do espaço e correndo risco das coisas caírem e quebrarem, eu fico de cara.

Sempre que vou dobrar em uma sinaleira que dá para o miolo da Avenida Bento Gonçalves, e os carros ficam mal posicionados, não dando espaço para todos que precisam se acomodar no mesmo lugar, me dá um troço.

Estacionamento então… O cara usa o carro estacionado de trás como base para parar o seu, ao invés de se guiar pela rampa (ou a esquina) que está à frente. Fica um espaço inútil entre seu carro e o elemento fixo da calçada, inaproveitável por ninguém. A rampa não vai sair do lugar, mas o Opala de trás sim! Quando acontecer, provavelmente caberão dois no lugar dele, porque, é claro, estacionou totalmente errado.

E é aí que percebo o que faltou para esse pessoal: jogar Tetris! Tinha que ser disciplina no colégio. Vital para a formação de um ser humano completo.

Sim, sou virginiano.

Tem nos camelôs por 20 pila.
Tem de graça pra jogar online, aqui.

E Se Eu Não Pensasse “E Se”?

E se eu reduzisse a quantidade de leite ao invés de aumentar o Toddy?
E se eu misturasse cacau em pó no Toddy para ficar menos doce?
E se eu usasse só cacau e colocasse açúcar?
E se eu fosse diminuindo o açúcar até o ponto de ficar quase ruim?
E se eu diminuísse mais um pouco o leite, para ficar mais doce?
E se eu bebesse o leite só de dois em dois dias?
E se eu tomasse só no fim de semana?
E se fosse só uma xícara, daquelas bem pequeninhas?

E se tomasse do jeito que eu gosto, na quantidade que eu gosto, e começasse a fazer exercícios pra valer?

E se eu não fizesse mais exercícios e diminuísse de novo a quantidade de leite ao invés de aumentar a de Toddy?

Cascas de Feridas — Oficina do Carpinejar

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Neste fim de semana, participei da Oficina de Crônicas de Fabrício Carpinejar, em Pelotas. Foi muito bacana. O cara é fera e fez com que muitos de nós quebrássemos alguns paradigmas pessoais.

Abaixo, publico o exercício do primeiro dia. Tivemos 10 minutos para escrever sobre um de nossos defeitos. Após a última linha, coloco o final alternativo sugerido pelo “professor” e, sem dúvida, melhor que o meu.

Arranco todas as casquinhas. Sim, casquinhas. Daquelas de ferida. Não resisto. E olha que tenho muitas. Até as fabrico só para poder cavoucá-las. Minha matéria-prima preferida são picadas de mosquitos. Dão uma coceira enorme. E o melhor é que sou alérgico. Isso facilita o processo. Quando recentes, aproveito a unha mais saliente e faço uma fenda. Fica parecendo uma bundinha. Depois, faço outra e vira uma marca em xis. Mais um outro xis envesado e tenho um asterisco. Nossa, como é bom! Ela fica vermelha. E pulsa. Como pulsa, meu Deus! Quando alivia, começo tudo de novo. Dezenas de vezes.

Com esse processo metódico e paciente, toda picada de mosquito no meu corpo vira uma casquinha de ferida. Quando acontece, posso arrancar em ritual sádico. E sabe o que é melhor? Elas voltam! Sempre voltam!

Tenho uma grande cultura de casquinhas que mantêm sob controle meus instintos mais primitivos.”

Final alternativo:
Durmo de janela aberta.”