Mídia Social: A Regulação do Bem (mesmo!)

Você já deve ter lido a respeito, visto documentários e, até mesmo, sentido na pele os impactos negativos que as mídias sociais causam na saúde mental das pessoas. Seja na dependência do like, do comentário, seja no recebimento incessante de informações em nossas timelines. As inspirações, virtudes, bizarrices e as opiniões das pessoas são derramadas misturadas em nossa cara segundo a segundo. Cada uma delas nos atinge de uma forma diferente — as polêmicas são as que nos tiram do eixo. Em época de eleição, por exemplo, as políticas entram de soco.

Se fala muito em ter alguma regulação sobre essa mídia. É um assunto bastante vasto e cheio de opiniões superficiais, como a própria característica das redes, que passam pelo tema liberdade de expressão etc.

Mas não é sob esse viés que quero falar. Quero apenas dizer que, sob o aspecto psicológico que me referi acima, algumas configurações, a gosto do usuário, deveriam ser obrigatoriamente oferecidas pelas plataformas.

O que você acharia desta ideia?

  1. Todas as plataformas deveriam adotar a categorização de cada post.
  2. Na hora de postar, seriam oferecidas automaticamente, através de inteligência artificial, tags para seu conteúdo. Por exemplo: esporte, política, artes, família, motivação… Enfim. No mínimo umas 10, categorizando e subcategorizando seu post.
  3. Se o usuário discordar das marcações sugeridas, ele pode remover e adicionar outras.
  4. Cada usuário também deve configurar em seu perfil quais assuntos não deseja receber, aqueles que não têm interesse ou não fazem bem para sua saúde mental.
  5. Caso perceba que alguém está postando fora da categorização correta, qualquer um pode denunciar.
  6. O autor do conteúdo denunciado é convidado a revisar suas tags.
  7. Caso atinja uma quantidade limite de denúncias (pode haver vários limites) sofrerá algum tipo de punição progressiva na plataforma, até alcançar um possível banimento.

O mesmo sistema — algoritmo — poderia ser oferecido para todas as redes sociais. Todos usuários aprenderiam seu funcionamento da mesma forma, tornando o uso trivial e a facilmente compreensível, seja no Instagram, Facebook, Tik Tok…

O que acha?

Instagram Pro

Eu fico de cara quando as pessoas falam que o Instagram é a rede da superficialidade. Eu gosto de fotografia, então, a rede é o Instagram. A superficialidade ou não está diretamente ligada às pessoas que tu segues e a tua sensibilidade ao assunto. Se não quer superficialidade, não siga essas pessoas e tua timeline será do jeito que desejas.

Agora, pensando que o Instagram é (ou nasceu prometendo ser) a “rede social de fotografia”, deixa muito a desejar a questão de valorização das imagens. Está na hora de surgir o Instagram Pro. Sim, porque se algum outro app como o que descreverei assim fosse inventado, Mark Zuckerberg o copiaria e o mataria em 60 dias. Com a denominação “Pro”, não intento que seja apenas para profissionais, mas que o app em si seja “pro” (ok, a gente pode pensar em outro nome. Quem sabe “Prata”, pelos sais de prata, hein? Acho que ninguém mais sabe o que é isso).

Com o Instagram Pro (ou Prata) você poderia:

— visualizar uma foto inteira por vez, e apenas ela, sem distrações;
— comentários e curtidas só apareceriam quando evocados;
— ver na horizontal ou vertical, de acordo com a orientação original da imagem;
— saber o modelo e marca da câmera usada em cada foto;
— ter seu perfil automaticamente catalogado com o de outros fotógrafos similares (claro que daria para editar manualmente isso);
— denunciar pessoas que estivessem sendo superficiais, ou deixar de segui-las (este item é só pra implicar).

:p