Toddy Orgânico

– Filho, quer a mamadeira quente ou fria?
– Morna!

Sou expert em Toddy. Desde a época da mamadeira. Tomo leite achocolatado até hoje. Minhas filhas também. Nescau pra mim é blasfêmia. Não tem comparação. Quando cresci o suficiente para preparar meu próprio copo, usava duas colheres (de sobremesa) de Toddy e duas (de châ) de açúcar para 250ml de leite. Doce demais! Blerg! Coisa de criança. Hoje não adoço, porém faço com três colheres de Toddy. O pó tem muito açúcar, já chocolate (cacau) nunca é demais.

Nesse fim de semana encontrei uma novidade no supermercado: Toddy Orgânico. Chapei. Não sou maníaco por produtos ditos orgânicos. Eles geralmente são de marcas desconhecidas, que nem sempre estou disposto a experimentar. As mulheres, quando saem da casa dos pais, subvertem: testam novas possibilidades de produtos e querem construir sua nova vida bem diferente da que tinham. Já os homens compram tudo igualzinho à mãe. Achar uma opção orgânica com o mesmo (ou quase) rótulo que ajudava a compor minha mamadeira, foi quase como voltar à teta materna. Não estava exatamente interessado no lado ecológico da coisa, mas em provar uma nova opção de Toddy, talvez menos doce e com mais cacau. Odiei as tentativas de ampliação de linha de uns anos atrás com novos sabores. Mas eu estava certo. O Toddy verde é menos doce, tem menos calorias, mais cacau e não leva leite em pó. Gostei mesmo. Para minha filha mais velha, que sofre de intolerância à lactose, é perfeito. Não é fabricado pela Pepsico, mas, certo, supervisionado com rigor, para garantir qualidade e similaridade ao original. Não deve ser simples construir uma nova planta industrial para manipulação de produtos orgânicos. Imagino que o simples uso do mesmo maquinário da linha tradicional cause contaminação. As exigências legais para se conseguir certificação não devem ser poucas.

Quanto ao preço, 400g do novo Toddy custam mais do que 800g do antigo. Antes de aderir de vez, vou esperar que barateie. Lá em casa usamos 800g por quizena. Ou seja, 30 reais de Toddy por mês eu acho exagero.

Em Busca do Pendrive Perfeito

Comprar o pendrive mais barato pode não ser a melhor opção. Escolher o mais bonito também não. Muitos celulares têm memória interna e podem servir para transportar dados. Mas, convenhamos, não é prático. Nada melhor do que tirar o pendrive do bolso e plugar. Ou seja, o bichinho ainda tem muito anos a nos servir.

O que se espera de um pendrive é que seja resistente – para levar no molho de chaves, até – e confiável, em termos de qualidada de mídia. Eu só tive dois na vida, mas acho que aprendi algumas coisas.

Meu primeiro pendrive

O primeiro tinha uma capa de couro com botão de pressão. Achei que envolto por este material, sairia ileso de ser levado no bolso. Ledo engano. O problema é que o plug USB entorta quando amassado, sentado em cima, etc. A mesma coisa acontece com os modelos em que a tampinha é fixa apenas no plug. O ideal é que ela segure no corpo do dispositivo, para que não faça alavanca no plug. Dê atenção a essa questão quando escolher o seu.

pendrive_tampa_firme
Neste a tampa não faz alavanca no plug

Depois que o de couro estrago, comprei um novo (um iamaKey, da Lacie, de 16Gb) que julgo definitivo (como se algo em informática fosse para sempre). É todo em metal, em uma só peça, super-resistente, à prova d’água, pode ser levado com as chaves, no bolso, em qualquer lugar. Minha única queixa é que a capinha de plástico que protege os contatos sai com muita facilidade. Estou vendo a hora que irei perdê-la.

iamaKey, da Lacie

Não Vai Comprar o Álbum da Copa 2010?

Sempre me envolvo com Copas do Mundo. Não há como não. Mas nesta, em especial, terei motivo extra. Minha filha de cinco anos está em idade interessante para a experiência. É curiosa por países, bandeiras, jogos e pessoas. Aproveitei para voltar a ser criança.

Na Copa da Espanha, em 1982, ganhei o álbum de figurinhas do Ping-pong. Vinha uma por chiclete. Tinha sete, quase oito anos, mas os os jogadores das seleções ainda estão na memória. Hoje em dia, os cinco de minha filha equivalem aos meus oito da época, ou a mais. Não tive dúvidas: “Malu, vamos comprar um álbum da Copa?”. “O que é Copa, pai?”. Comprei.

A publicação é oficial da Fifa. Caprichada, igual para o mundo inteiro e escrita em oito línguas simultâneas. Custa R$3,90. Cada pacotinho com cinco cromos, R$0,75. Levamos 10; 50 figurinhas. Ao todo, são 638. “Puuu!” Quase me arrependi. “Vou gastar mais de 100 paus se nunca vierem repetidas, ou seja, muito mais! Mas o que é uma expulsão aos 45 do segundo tempo?”

Abrimos os envelopes sobre a mesa e falei que antes de colarmos era preciso organizar em ordem numérica. Criei uma linha para cada centena e deixei com ela a ordenação. Depois de breve explicação, fez tudo sozinha, com poucos deslizes e velocidade esperada. Em menos de meia hora estávamos colando. Pena: veio apenas uma do Brasil, mas quatro da Costa do Marfim. As prateadas eram suas preferidas.

Agora estou tentando convencer meus amigos pais e mães a comprarem também. Além da troca de figurinhas e do jogo de bafo serem as partes mais legais de todo álbum, é a única chance que tenho de completá-lo sem ficar pobre.

Podcast Megaboga – Eu, Nerd?

Não sei como ainda não falei disso aqui. Há alguns meses fui apresentado ao NerdCast. Um podcast sensacional dirigido ao público nerd. Eu não me considero um, mas compartilhamos diversos gostos. A ideia do projeto começou na casa de seus realizadores. Aos poucos, a brincadeira foi dando tão certo que largaram seus empregos e dedicaram-se profissionalmente à empreitada. Já com 200 edições, de periodicidade semanal, o programa é a principal atração do site Jovem Nerd, do qual Alexandre Ottoni (o Jovem Nerd) e Deive Pazos (O Azaghâl) são fundadores, produtores e apresentadores do podcast.

Eles têm a minha idade, então, os assuntos, nem sempre nerds, acertam em cheio no meu gosto. Mesmo quando a pauta não tem nada a ver com a cultura nerd, a forma como é abordada, cheio de inteligência e bom-humor, cativa de cara. Eu sou tão aficionado pelo troço que não consigo esperar até as sextas-feiras para baixar cada nova edição. Vou pesquisando na listagem geral e escolhendo os que os assuntos mais me interessam. Ouço no carro, no supermercado, na fila do banco, no ônibus, na massagem, na acupuntura e na manicure (os 5 últimos são brincadeira, mas para quem frequenta, é uma boa pedida levar o headphone).

A duração de cada programa varia de 50 a 90 minutos, de forma geral. A princípio, o tempo estendido, que seria uma verdadeira heresia para a mídia Internet, se mostra ideal para o desenvolvimento do assunto e para quem acompanha com a mesma adesão que eu. A equipe que debate os temas é adaptável às possibilidades dos amigos da dupla e aos assuntos abordados. Tucano, Senhor K, Guilherme Briggs, 3D, Eduardo Spohr, Blue Hand, Portuguesa e Senhora Jovem Nerd (esposas dos fundadores), entre outros convidados especiais, abrilhantam ainda mais as discussões.

Mas o site Jovem Nerd não é restrito apenas ao NerdCast. Os agora empresários têm uma loja online, onde comercializam camisetas, livros, action figures e os cambau, dedicada ao universo nerd (a NerdStore), bem como uma recente editora, que relançou “A Batalha do Apocalipse”, de Eduardo Sphor, vendendo 4.500 cópias diretamente aos leitores.

Se você quer se iniciar, indico os sobre Silvio Santos, Monty Phyton, Corrida Espacial, Ovnis ou o Especial 200, que comemora as duas centenas de espisódios com uma colagem das melhores tiradas.

Vai lá. Não te arrependerás. Além de desfrutar de bons momentos e obter conhecimento geral, irás aprender com Jovem Nerd e Azaghâl, como um negócio pode ser profissional, divertido, lucrativo e feito com muita verdade.

Notícias de Ontem

Folheando o Diário Popular de hoje, me deparo com uma imagem de “Ensaio Sobre A Cegueira”, de Fernando Meirelles, na seção que traz a programação de TV. Como gostei muito do filme, pergunto se minha tia, ao meu lado, já viu. Ela diz que não e pede para que diga quando irá passar. Procuro na lista, que vai só até às 24h, e encontro: ele é o primeiro da relação, às 2:00 da manhã de hoje. Ou seja, já foi exibido no Telecine, provavelmente, antes mesmo da impressão do jornal e, ainda mais, do recebimento pelos assinantes e bancas. O que as pessoa responsáveis pela pesquisa, diagramação e revisão têm na cabeça? Por que publicam informações totalmente desnecessárias, inúteis, confundindo os leitores, como a indicação de um filme que já passou, ainda por cima dando-lhe destaque com foto e legenda?

Chego a desconfiar que trata-se da programação do dia seguinte, mas não há nenhuma referência à data, apenas aos horários e canais. Por coincidência, tenho ao meu lado uma Zero Hora. Verifico como procedem nesses casos. Lá está a listagem de programas iniciando, dependendo do canal, pelas 6h ou 7h da manhã (lógico – horário em que as pessoas começam a receber o jornal) e indo até a madrugada do dia seguinte.

Alguém explica o que acontece com o Diário Popular de Pelotas?

Agradecimento ao Hospital São Francisco de Paula

Em virtude de nossa passagem por lá na semana passada, minha mulher escreveu este texto que mandamos a Elói Tramontin e a sua equipe. Faço dele minhas palavras e publico aqui como agradecimento público ao Hospital e aos amigos. Tenho certeza que Alice, já feliz e faceira, quando crescer e entender o que aconteceu, esquecerá o medo que adquiriu de enfermeiros (sempre mexendo no acesso do bracinho) e será muito grata também.

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Ninguém nunca quer ficar doente. Mas ninguém nunca, nunca, nunca quer ver um filho doente.

Semana passada passamos um grande susto com nossa filha caçula de um aninho. Febre alta e persistente nos levaram ao pronto-atendimento de nosso plano de saúde. Lá tivemos um tratamento compatível com um feriadão de carnaval. Foi penoso. Foi duro. Eu chorei, eu rezei. A febre não cedia, a infecção era grave. As pessoas não tomavam atitude. Numa hora dessas a gente lembra que, mais do que um plano de saúde, precisamos de amigos. Vários se mobilizaram, rezaram e agiram. Não poderia nominar todos, mas meu coração pertence a cada um deles.

A internação foi feita no Hospital São Francisco de Paula e, durante o período que estivemos lá, só temos elogios a fazer. Desde a recepção ágil e carinhosa, nos colocando rapidamente em um quarto para que ela ficasse confortável até o atendimento recebido no leito. Tudo com carinho, com respeito. Nos faziam sentir únicos. A visita da nutricionista nos ajudando a pensar em uma melhor comidinha para a Alice, as meninas da limpeza sempre alegres e simpáticas, o pessoal da enfermagem atencioso e com muita simpatia também.

Não fosse a tristeza do motivo da internação poderia dizer que passamos o feriadão de carnaval no Hotel São Francisco de Paula. Tivemos atendimento 5 estrelas e com muita humanidade.

Faço parte da equipe que criou o Chico, o personagem que representa o Hospital. Quem o desenhou foi minha sócia, Daniela. Posso dizer que quando ela pensou no Chico, cada traço que fez foi para personificar um mascote amigo, mimoso, carinhoso. Vocês dão vida ao Chico. Um  Chico que está em todas as partes mas, principalmente, no coração de cada um de vocês.

Obrigada. Vocês deram um show! Fico orgulhosa de ajudarmos de alguma forma o dia-a-dia deste Hospital!

Stela e Daniel, pais da Alice.

Restaurantes de Pelotas: Creperie

Foto meramente ilustrativa catada da Internet

Adendo (12/maio/2015): escrevi este post há muitos anos. Eu ou a casa mudou. Torço para que tenha sido eu (se tiver sido para melhor). O fato é que os crepes estão novamente deliciosos, os sorvetes artesanais são divinos e, às terças-feiras, servem também hambúrgueres perfeitos, com pão feito no local. Recomendo a visita!

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Sou péssimo com datas. Chutaria uns 10 anos de idade. Vi a criação da Creperie, na Anchieta entre Bento e Argolo, com os fundadores Schaun (Luiz) e Ana. Eu e meus amigos chegávamos a ir 2, 3 vezes por semana. Drinks sensacionais, massa perfeita, recheios saborosos. Tive o agrado de ver no cardápio um coquetel sugerido por mim, que misturava vodka, leite condensado e suco de laranja. Estava lá: “EFS dos Cuca” (traduzindo: “Essa Foi Sugestão do Cuca”). Bebidas e comidas, tudo feito com muito tesão e dedicação. Mudaram-se para a Gonçalves, em frente ao Diamantinos, mantendo o mesmo padrão. Só que é aquilo: restaurante é pra quem nasceu pro negócio — Schaun e Ana cansaram da rotina exaustiva. Antes de abrir mão da qualidade, resolveram vendê-lo.

Depois da troca de dono, foi para onde é até hoje, na Avenida, em um espaço mais caprichado e bem decorado. Porém, o crepe nunca mais foi o mesmo. A primeira mudança perceptível foi na massa. Ficou mais fina e crocante, o que, por si só poderia ser até uma vantagem, não fosse pela também alteração dos recheios, a começar pelo meu preferido. O de chili, pasmem, parece ter tido o ingrediente principal (o chili: pimenta) suprimido. No geral, todos os recheios salgados caíram no problema que restaurantes sem personalidade cometem (e aí, chuto de novo o motivo): no anseio de agradarem a todos os clientes, reduzem o sal — porque uns clientes têm pressão alta —, os temperos – porque alguns levam as crianças e, não sei de onde tiraram que os mais jovens devem comer comida sem graça —, a pimenta – porque outros foram criados pela avó e a coisa mais forte que comeram na vida foi molho de mostarda à base de milho — e acabam não agradando ninguém. Insípidos, inodoros e incolores.

Já fui umas dez vezes no endereço atual e, a cada uma, parece que o problema se agrava. Na última, que motivou este post, além da falta de sabor, a massa veio a um passo de estar queimada, em pelo menos dois dos pedidos de nossa mesa. Pô! Errou a massa? Joga fora e faz outra. Não deve ter nada mais barato do que uma massa de crepe.

Fora as especialidades que dão nome à casa, e disponíveis apenas à noite, ao meio-dia servem um almoço executivo em um nível acima dos crepes. Comida honesta, limpa e saborosa. Difícil de entender a disparidade. Uma pena, pois eu preferia que fosse ao contrário, afinal, crepes não tem em tudo que é lugar mas buffet da balança, sim. E é claro que quando falo em “crepe” não me refiro às aberrações que vendem em carrocinhas e chamam “suíSSos”.

SAC Walmart

20:37:41 Homer Simpson diz:
Olá Daniel. Como posso ajudá-lo?

20:37:48 Homer Simpson diz:
Boa noite senhor Daniel.

20:38:37 Daniel diz:
estou tentando comprar um produto há uma semana e não consigo

20:38:56 Daniel diz:
já entrei em contato por este chat e me disseram para comprar pelo telefone

20:39:04 Homer Simpson diz:
Qual a dificuldade senhor Daniel?

20:39:36 Daniel diz:
acontece que há um problema no site e vocês não sabem. já testei em diversos micros e diversos navegadores. o erro dá em todos

20:39:42 Daniel diz:
o produto é este: http://www.walmart.com.br/Produto/Eletrodomesticos/De-11.000-a-17.000-BTUs/Brize/Ar-Condicionado-Split-BZ-S-12000-Quente-e-Frio-c–Controle-Remoto.aspx?Filtro=C144_C146_C472&strBusca=

20:40:22 Daniel diz:
já perdi uma chance de comprar com frete grátis por causa disso. agora, não está mais com frete grátis

20:41:18 Homer Simpson diz:
Senhor Daniel, efetuei um teste em sistema com a página do produto e não constou nenhum erro no servidor.

20:41:32 Homer Simpson diz:
Peço que tente efetuar novamente a compra deste produto.

20:43:50 Daniel diz:
coloque o CEP e tente aumentar a quantidade do item para 2

20:46:49 Homer Simpson diz:
Efetuei novamente o teste e com a opção de 2 itens apresentou realmente um erro, neste caso oriento o senhor a efetuar dois pedidos com um item em cada um deles para que não seja apresentado mais nenhum erro.

20:47:18 Daniel diz:
bom, tem dois problemas com relação a isso:

20:47:34 Daniel diz:
1) eu vou pagar um valor maior de frete efetuando dois pedidos em separado

20:48:05 Daniel diz:
2) por causa desse erro, há uma semana atrás, mesmo eu comunicando vocês no mesmo dia, perdi de comprar com frete grátis (promoçào que havia na ocasião)

20:48:50 Daniel diz:
o atendente que falou comigo disse que não tinha erro, mesmo eu insistindo. ele não fez o teste, se negava, pedia para eu entrar em contato com o televendas

20:48:51 Homer Simpson diz:
Compreendo e peço desculpas em nome do Wal*Mart por todo o transtorno, mas no momento essa seria a única opção de compra dos produtos.

20:49:12 Homer Simpson diz:
Ou aguarde o produto entrar novamente em promoção com o frete grátis.

20:49:35 Daniel diz:
e o site vai continuar com erro

20:50:10 Daniel diz:
não acredito que a maior empresa do mundo não tenha interesse em resolver o problema do site e, muito menos, o meu problema

20:50:52 Daniel diz:
esta é a sua resposta final?

20:51:16 Homer Simpson diz:
Neste caso o senhor pode entrar em contato com o Televendas pelo número (11) 3003-6000 opção 1 para que eles possam verificar a possibilidade de ser efetuado dois pedidos e apenas uma cobrança no valor do frete, isso seria o mínimo que podemos efetuar para que o senhor não se sinta prejudicado pelo erro.

20:52:27 Daniel diz:
eu sou deficiente auditivo. Eu não ouço e não falo. Não tenho como entrar em contato pelo televendas

20:52:26 Homer Simpson diz:
Algo mais em que posso ajudá-lo neste momento senhor Daniel?

20:52:59 Daniel diz:
sou surdo-mudo. tem certeza que essa é a minha única opção?

20:53:39 Homer Simpson diz:
Senhor Daniel essa seria a única forma no momento de ajudarmos o senhor com o valor do frete.

20:53:58 Homer Simpson diz:
O senhor pode solicitar para que outra pessoa entre em contato.

20:54:31 Daniel diz:
Muito obrigado pela atenção, Juliano, você foi muito gentil e humano.

20:54:49 Homer Simpson diz:
Para que o Televendas verifique a possibilidade de ser excluído o frete de um dos itens.

20:54:56 Daniel diz:
E passar o meu cartão de crédito para outra pessoa? Nem morto.

20:56:28 Daniel diz:
Entendo sua posição. Está quase chegando às 21h, quando acaba o horário de atendimento e você está cansado, louco pra ir pra casa.

20:57:43 Daniel diz:
Achei que a maior empresa do mundo pretendesse se relacionar bem com clientes portadores de necessidades especiais.

20:59:59 Daniel diz:
será resolvido quando?

21:00:37 Homer Simpson diz:
O erro será solucionado e o senhor pode tentar efetuar uma nova compra no começo da semana.

21:00:49 Homer Simpson diz:
Algo mais em que posso ajudá-lo neste momento senhor Daniel?

21:01:53 Daniel diz:
A essa distância, não. Obrigado.

21:02:06 Homer Simpson diz:
Wal*Mart agradece seu contato e tenha uma ótima noite!!!

Pararam de Processar o McDonalds?

Vem cá. Não era o McDonalds o principal alvo de ações indenizatórias movidas por cidadãos norte-amercianos obesos? Eles não se viram obrigados a mudar a forma de ofertas determinados itens para não estimular o consumo calórico excessivo? Por exemplo, aquela história de oferecer “um refrigerante maior por apenas X a mais” não tinha sido suspensa? A exposição privilegiada das informações nutricionais de seus lanches não tinha se tornado mais do que obrigatório? O estímulo ao alimento sem qualidade não estava sob judice e, até, para disfarçar, colocaram aquelas maçãzinhas hipócritas em um canto qualquer?

Então, por que eu me deparo hoje com este texto estampado nos copos de suco? “A sua boca está prestes a ser invadida por uma sensação de refrescância e sabor sem igual…” Até aí, tudo bem. Tá bonito. Mas “… Você aguenta esperar?” é demais. Os caras querem que tu comece a tomar a porra da bebida antes de chegar o teu lanche. É por isso que servem antes (como em qualquer restaurante), mas apelar para o verbal grafado desta forma no copo é um pouco demais. Viajei?

Parece que o McDonalds, que passou por uma crise recentemente em todo o mundo, está querendo mudar seu conceito comercial. Ao invés de apostarem no giro rápido de clientes, por causa de sua redução, está investindo no aumento da permanência e do consumo em seus restaurantes. Muitos já não têm mais as desconfortáveis mesas e cadeiras fixas ao chão. Substituiram por assentos mais confortáveis para estender a visita dos consumidores.

Chuveiro Elétrico, Adeus

Aquecedor Harman YE2200FE

Durante quase toda minha vida, usei chuveiro elétrico. Pelo menos dos 8 aos 34. Foram aparelhos dos mais chinfrins aos mais sofisticados. Mas posso garantir: todos uma bela bosta. Quando a água é pouca, ele aquece. Quando a água é muita, ele não dá conta. Ou seja, esqueça um banho com pressão e temperatura adequadas se você só dispõe de um espécime com resistência.

No final do ano passado, achamos que estávamos velhos demais para continuar encarando o pinga-pinga quente ou a cascata fria. Decidimos colocar um sistema de aquecimento de água decente em casa. Quebra-quebras, poeira e contra-tempos depois, lá estava ele: um aquecedor à gás com controlador eletrônico. Uma belezinha.

O motivo deste post é compartilhar alguns detalhes do aparelho que acho bem inteligente. Trata-se de um aquecedor de passagem, ou seja, tipo Junker, mas da marca Harman. Ele tem um painel de controle de temperatura que instalamos no nosso banheiro. Através de comandos digitais, elegemos a temperatura ideal. O interessante é a grande economia de gás, visto que só é preciso abrir a torneira quente, já que temos o controle exato em graus celsius. Nos outros aquecedores, não há precisão; deixa-se a água sempre mais quente do que o ideal e é necessário misturar com a fria. Ou seja, gasta-se energia à toa.

Com esse friozão que anda fazendo, nosso display tem ficado nos 43ºC. Um grau faz uma baita diferença. Nos últimos dias, 45ºC. No outono, por exemplo, usamos uma temperatua de manhã e outra pra de noite.

Só tem um problema: nossos banhos, que antes eram rápidos e desconfortáveis, agora são mais longos e prazerosos. Acho que a economia foi pro saco.