Um Grande Magazine da Cidade

Cliente habitual de grande e tradicional magazine pelotense, como faz periodicamente em alguns sábados, vai até a loja da Domingos de Almeida abastecer seu guarda-roupas. Na hora do pagamento, pergunta como ele pode ser feito. A caixa responde que é possível fazer à vista, com 10% de desconto, ou em 5 vezes, pelo cartão, pelo preço de etiqueta. Intrigado pela falta de opções intermediárias de número de parcelas, questiona se não dá para fazer em 3 vezes. A funcionária, educadamente, diz que até dá, mas que o preço será o mesmo da etiqueta. O cliente estranha não ter um desconto progressivo para a situação, mas resolve pagar à vista e aproveitar os 10% a menos. Após pagar, avista o dono do estabelecimento, que costuma dar plantões trabalhando no caixa. “Que legal, é uma boa forma de estar em contato direto com seus clientes. É um homem de visão!” Santa ingenuidade. Resolve tirar a pulga de trás da orelha sobre as opções de pagamento e as vantagens, afinal, a opção oferecida de pagar em 5 vezes deve ser a única que conseguiram negociar com a operadora de cartão de crédito. Ele cumprimenta o senhor, faz educadamente a pergunta, medindo as palavras para não ser mal entendido, mas recebe uma antipática, sisuda, arrogante, grossa e burra resposta: “cliente assim não me interessa”.

Se fosse comigo eu enfiava os R$500 em compras no orifício posterior do cidadão e exigia a devolução do meu dinheiro. Eu mesmo já vi este senhor, na hora de fechar a loja, barrando clientes que chegavam à porta no exato momento de encerrar as atividades, sem ao menos um “está na hora, mas entra rapindinho, vai”. Ele prefere um “tá fechado!” Ê, lojinha caipira, sô. Como é que consegue se criar? O pelotense merece e gosta.

8 comentários em “Um Grande Magazine da Cidade”

  1. Tem coisas nessa cidade que eu não consigo entender. Um dia fui comprar doces (muitos) na Berola pra trazer pra uns colegas aqui em POA. Na hora de pagar, perguntei se aceitavam cartão de crédito e débito e sabe o que eu ouvi de resposta? “A gente não tem conta em banco, por isso não aceita cartão”. Hein??? Como assim? E os turistas de fora da cidade, pagam os doces como??? Cheque os trouxas aceitam, mas cartão de débito não. Vai entender.

  2. Andei caminhando por um blog e outro e acabei chegando aqui, num blog de um conterrâneo (me parece). Muito legal o espaço e os textos. Bueno, desculpe a “invasão” e pegando carona na frase final do texto, diria o seguinte: a loja se cria porque é “bonito” comprar lá. Que feio. Abraço e parabéns pelo blog.

  3. Bah, que quadro!!! Não tinha visto que tu eras o “Cuca” que eu conheço!!! Huahuahuahua!!! Coisas do mundo virtual. Bom te reencontrar e valeu pela visita! Abração pra família toda!

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